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Iolanda Braga, a primeira protagonista negra da TV

Iolanda Braga, conhecida também como Yolanda Braga -cuja grafia Iolanda afirmou ser errônea- foi a primeira protagonista negra da televisão brasileira. Muitos podem dizer que foi a atriz Isaura Bruno, interpretando a Mamãe Dolores na novela da TV Tupi em O Direito de Nascer em 1964, mas ela não foi por um simples detalhe: seu papel, embora de destaque, não era de protagonista e sim de coadjuvante. 

(I)Yolanda Braga, a primeira protagonista negra da televisão brasileira                   Divulgação/Intervalo

A novela O Direito de Nascer, que foi baseada no folhetim de rádio homônimo, conta a história de Albertino, que por ser um filho bastardo é separado de sua mãe e criado por Dolores, papel de Bruno. Os protagonistas principais da telenovela, como foi divulgado em almanaques da época, foram os atores Nathália Thimberg e Amilton Fernandes. Pode-se dizer então que Isaura Bruno (que resolveu virar atriz aos 31 anos de idade) teve o primeiro papel de destaque como negra na televisão e isso abriu as portas para que Iolanda Braga fosse a primeira protagonista negra de uma telenovela, também na TV Tupi com a novela A Cor da Tua Pele

Essa alcunha, em nada, tira a importância de Taís Araújo, que foi a primeira protagonista negra da novela como conhecemos hoje ou de Ruth de Souza em A Cabana do Pai Thomás (1969). Naquela época, as telenovelas nada mais eram do que uma transcrição quase exata, somente mais diminutiva, das radionovelas (folhetins feitos especialmente para o rádio). Atualmente, as novelas funcionam quase que como uma minissérie, pensadas de forma exata para o formato televisivo. Todas as quatro, tanto Isaura quanto Iolanda, Ruth e Taís têm sua importância, merecida, na televisão brasileira. 

Na ordem: Isaura Bruno, Yolanda Braga e Taís Araújo                          Divulgação/Montagem

Iolanda Braga nasceu em 11 de outubro de 1941. A atriz do Rio de Janeiro teria, portanto, 23 anos quando protagonizou A Cor da Tua Pele, em 1965.  Sua carreira começou antes, no início dos anos 60. De acordo com a revista Intervalo de 1965, Iolanda havia participado de todos os musicais da antiga TV Excelsior no Rio de Janeiro e dos programas de Carlos Machado e Abraão Medina. 

Iolanda foi emancipada aos 16 anos de idade para poder dançar, como ela mesma afirmou em nossa entrevista que ocorreu no dia 29 de março de 2018. Conhecida por sua beleza estonteante e seus lindos olhos esmeraldas, ela negou ter recebido o convite para ser candidata do Clube Renascença para o concurso de Miss Guanabara. Segundo ela, sua chegada ao mundo do showbusiness foi por acaso, ao ser vista na praia. Quem foi a Miss Guanabara foi Vera Lúcia Couto, que se tornou a primeira vice-miss negra do Brasil de 1964. 

Sobre seu começo no mundo do entretenimento, a atriz contou para o jornal Luta Democrática em 1964: 
Foi no teatro musical que comecei artisticamente na vida. Estreando na peça Um Milhão de Dólares de Baby de Carlos Machado e continuo trabalhando com o conhecido empresário até hoje. Já fiz papéis destacados nas peças Zelão Boca RicaElas Atacam Pelo Telefone e Chica da Silva. Atualmente trabalho em todos os programas humorísticos da TV Excelsior, trabalhando ainda como bailarina em Colê é o Show, a Cidade Se Diverte e Elas Trazem o Melhor.
Antes de fazer parte de maiores papeis no cinema e na televisão, a atriz também investiu no teatro atuando em peças como Rio 1.800 e Capital Federal, todas de 1965, e uma comédia dirigida por Ítalo Rossi que ficou impressionado ao ver a foto de Iolanda nos jornais. 

Iolanda no começo da fama                                       Divulgação/Montagem

Assim, depois desse começo badalado na televisão, como dançarina e assistente de palco, Iolanda derrotou, em julho de 1965, a vice-miss Brasil 1964, Vera Lúcia Couto e ganhou o papel de Clotilde na telenovela A Cor da Tua Pele, da extinta TV Tupi, contracenando ao lado do mega astro Leonardo Villar, que havia ganhado um Palma de Ouro em Cannes por sua atuação no filme O Pagador de Promessas (idem, 1964)  um ano antes

Cassiano Gabus Mendes a escolheu dentre dezenas de outras atrizes e candidatas, isso quando ela já estava em seu contrato oficial na TV Tupi. Lá, como Iolanda mesmo contou, ela apresentava programas e foi convidada para participar da primeira versão da novela O Direito de Nascer de 1964 como a neta de Isaura Bruno. Logo depois, ela ganhou destaque e conseguiu chamar atenção suficiente para ser chamada a interpretar o papel de Clotilde.  

Leonardo Villar e Yolanda Braga em cenas da novela A Cor da Tua Pele (1965)             Divulgação/Montagem

A telenovela A Cor da Tua Pele, que estreou em 25 de julho de 1965, contava a história de Dudu, vivido por Leonardo Villar em sua primeira novela, um rapaz de família rica que se apaixona por uma garota negra chamada Clotilde, papel de Iolanda Braga. Os dois tem que enfrentar o preconceito de suas famílias e da sociedade para viverem esse grande amor. A novela também contava com atores como Sebastião Campos, Patrícia Mayo e Carmen Jóia.  

Foi em A Cor da Tua Pele que aconteceu o primeiro beijo interracial da televisão brasileira, protagonizado por Iolanda e Leonardo e os dois acabaram juntos, em uma cenal final de casamento, que foi "linda", como Iolanda relembrou. Em entrevista a revista Intervalo em 1965, quando a novela estreava, Yolanda revelou a importância que sua personagem tinha para ela e outras mulheres negras no Brasil: 
É esta a primeira vez que uma atriz negra tem um papel tão importante na televisão. Por isso é grande a minha responsabilidade. A novela Cor da Tua Pele pode abrir inúmeras oportunidades para pessoas negras na televisão. Não há necessidade de atrizes brancas pintarem seu rosto para interpretarem pessoas negras (aqui ela se refere a prática de blackface). Nós mesmos podemos interpretar esses personagens e melhor do que ninguém.

Propaganda usada na época da novela A Cor da Tua Pele 

Não obstante, a mídia ainda usou suas fotos como modelo e a popularidade da atriz, para que ela se tornasse a garota propaganda dos produtos de beleza Belinda. Em sua foto, ela passa um produto no rosto, e logo à sua direita, existe uma lista dos produtos, incluindo um creme clareador que promete: "clarear e realçar a pele e a beleza da pele em sua cor natural." Enquanto temos a fala empoderada de Yolanda acima, a mídia ainda tentava vender produtos de clareamento de pele, algo extremamente racista e muito perigoso. Para se ter uma ideia, na Índia, esses tipos de produtos são comercializados até hoje e viraram uma indústria que vale mais do que 500 milhões de dólares. 

Esse paralelo mostra muito bem como o racismo funciona de forma velada no Brasil: ao mesmo tempo que uma mulher negra virava protagonista de televisão pela primeira vez na história do país, campanhas usavam sua figura para campanhas de clareamento de pele. 

Incapaz, também, de escapar das perguntas sobre sua vida amorosa, a atriz revelou em 1965 que não queria saber de romance e sim de sua carreira: 
Não quero parecer ambiciosa demais sobre minha carreira, mas sou capaz de sacrificar tudo, até o casamento. Além disso já tive uma decepção amorosa, da qual a única coisa feliz que me restou foi minha filhinha Cláudia.
Mãe e filha em foto adorável 

Iolanda se tornou mãe cedo, aos "18 para os 19 anos de idade" como ela mesma informou, e deixou claro que queria ter sua filha. Claudia é sua única herdeira e a atriz garantiu, em nossa entrevista, que mesmo com a vida atarefada, ela sempre tentava estar presente na vida de sua filhota. 

Apesar do que é divulgado na mídia, de que a carreira de Yolanda Braga depois da novela A Cor da Tua Pele acabou de vez, isso não é verdade. A atriz continuou a trabalhar, atuando no filme Arrastão (idem, 1967), que é a versão de Vinícius de Moraes de Tristão e Isolda, ao lado do ator Othelo, com quem de acordo com o livro Grande Othelo: Uma Biografia de Sérgio Cabral, ela teve um caso fulminante - e Iolanda confirmou o envolvimento. Ela também teve um caso, por exemplo, com Wilson Simonal. 

Iolanda no filme Arrastão

As gravações começaram em 1965, e Iolanda Braga negou que teve que passar por uma cirurgia ao gravar uma cena, na qual seu colega de cena Jardel Filho lhe deu uma empurrão forte demais, fazendo com que ela caísse e se machucasse, como afirmou o jornal Brasil. 

O filme foi gravado em 1965, nas praias do Rio de Janeiro, quase que simultaneamente à telenovela A Cor da Tua Pele. Ainda nesse ínterim, Iolanda participou do documentário Integração Racial de César Paulo Seracini. A atriz afirmou que não compareceu ao festival de Cannes, em 1966, na qual a película Arrastão foi exibida - apenas o diretor do filme. 

Iolanda mostrando suas curvas na gravação de Arrastão (1967)

Depois disso, no entanto, as ofertas de atuação continuaram entrando na vida de Iolanda Braga. Uma em especial veio do português Raul Solnado, um comediante, empresário e ator de mão cheia, que procurava uma bela mulher para interpretar o papel principal na peça Minha Querida Mulatinha, a ser apresentado no teatro em Lisboa. 

As versões sobre como Raul ficou sabendo sobre Iolanda diferem: a revista Intervalo afirma que foi durante a visita do ator Geraldo d'El-Rei em Portugal, ao mostrar uma das revistas Intervalo com Iolanda na capa. Já o jornal Diário de Notícias, conta que foi durante uma das visitas de Raul no Brasil, avistando-na em um programa de televisão e dá a entender que os dois tiveram um caso, mesmo que passageiro. 

Já Iolanda afirmou, em nossa entrevista, que foi quando ela estava dançando e cantando nos shows do Beco, organizados pelo famoso empresário Abelardo Figueiredo, que Raul a viu e os dois começaram a trocar cartas e telegramas, organizando seu contrato e sua estadia em Portugal. Ela frisa que Abelardo não cancelou seu contrato com ela e quando sua temporada de dois anos acabou no país, ela pode continuar nos shows de Abelardo. 

Iolanda gravou discos baseado na peça de 'Minha Querida Mulatinha'

Raul ficou encantado com a beleza de Iolanda e a ofereceu um contrato para ser estrela na peça Minha Querida Mulatinha, na qual ela faria um contrato que a permitia fazer televisão e cinema, sem ficar presa apenas com a companhia de Solnado - o que Iolanda afirmou que não foi exatamente verdade. A peça, aliás, conta a história de um escritor de sucesso que vive em paz com sua esposa, até que recebe a visita de uma mulher, interpretada por Iolanda Braga, que procura um emprego. O escritor, interpretado por Solnado, se apaixona pela bela moça sem fazer ideia de que ela é na verdade rainha de uma Ilha no Pacífico.  

Apesar das problemáticas na narrativa, na qual Iolanda interpreta os estereótipos de mulher negra empregada e sensualizada tudo de uma vez só, e no título, afinal a palavra mulata é pejorativa e racista, o papel foi importante porque abriu outras oportunidades para a a atriz e, naquela época, quando a discussão sobre o racismo estava ganhando mais força, ela era uma atriz negra brasileira trabalhando em uma peça internacional de sucesso absoluto, mostrando seu talento e a capacidade que ela e outras tantas atrizes negras deveriam ter. 

Iolanda em cenas da peça Minha Querida Mulatinha em Portugal                                Divulgação

Iolanda ficou em Portugal durante o ano todo de 1966, ingressando também na televisão e gravando um disco que fez muito sucesso no país, um apenas com temas da peça e outros dois diferenciados. Uma grande vitória para a atriz, que antes de embarcar para essa aventura, afirmou em entrevista: "É a primeira vez que saio do Brasil. Estou morrendo de medo, mas vou enfrentar tudo com coragem. Essa era a oportunidade que eu precisava, minha carreira estava caindo na rotina." 

De volta no final de 1967, depois de uma briga com Raul - os dois eram namorados também- e com o sotaque bem carregado, Iolanda não ficou parada por muito tempo. Ela continuou fazendo parte dos shows de Abelardo Figueiredo, entrando inclusive para a modelagem. Além disso, ela interpretava papeis nas peças musicais de Abelardo Figueiredo, feitas no Beco em São Paulo, que posteriormente foram exportadas para o mundo todo. 


O nome de um dos shows era Holiday In Brazil e era composto por inúmeros minishows nos quais Yolanda, que havia investido em aulas de balé e canto e adorava fazer ambas as coisas, se deu muito bem. Em 1969, consta que ela fez parte do filme 2.000 Anos de Confusão (idem, 1969) ao lado dos Trapalhões, mas em nossa entrevista, ela afirmou que não se recorda de ter trabalhado com eles. 


Enquanto continuava com seus shows, em 1971, ela conquistou o papel principal de Ofélia na adaptação para o cinema da peça Hamlet, chamada Jogo de Vida e Morte (idem, 1972) ao lado de astros como Odete Lara e Juca de Oliveira. Além desse filme, ela também fez parte de uma produção da chamada Boca do Lixo, produções de baixo orçamento na época, as pornochanchadas, que eram extremamente sensuais. O filme era Audácia (idem, 1970), no qual ela atuou com atores como Julia Miranda, Gilberto Salvio e Cleo Ventura. Audácia era sobre a arte de fazer cinema e como é difícil sem o patrocínio adequado. 

Iolanda teve uma carreira inconstante na televisão                                                 Divulgação

Iolanda continuou na companhia de Abelardo Figueiredo por de 1966 até 1972, e logo foi chamada no final deste ano para fazer parte do grupo renomado de dança Brasiliana, no qual ela viajou o mundo todo, para França, Alemanha, Paris e até Polônia. Iolanda ficou com o grupo por quase seis anos, fazendo shows de danças afro-brasileiras no mundo todo. A atriz revelou que voltou para o Brasil pois já estava cansada da rotina caótica dos shows e pela sua filha, Cláudia. A atriz até participou do famoso grupo Trio Mocotó, em 1975, quando eles gravavam seu disco na França. 

Mas ao voltar para a TV Tupi para ver seus antigos amigos acabou ficando com saudades da telinha e concordou em interpretar a personagem Conchita na refilmagem da novela O Direito de Nascer, em 1978. Uma feliz coincidência, já que foi na versão original de 1964, Isaura Bruno, a primeira atriz negra do Brasil a ter um papel de destaque em uma telenovela e foi nesta novela que ela teve seu primeiro papel. Vale lembrar que Iolanda também fez uma ponta na novela Beto Rockfeller, da TV Tupi, em 1968. 

Iolanda em foto com Raul Solnado

Iolanda esperava que o papel, embora pequeno, reavivasse sua carreira nas novelas, mas nada de muito excitante em sua carreira artística aconteceu depois disso. Em conversa com o jornal, ela admitiu: 
Olha, a Conchita tem essas ideias todas de ser famosa, mas é uma pessoa dócil. Está na dela, por enquanto, mas espera para se revelar. E quando isto acontecer, eu Yolanda, vou ter realmente a oportunidade de voltar em grande estilo para a televisão e mostrar a artista que eu sou. Cantando, dançando, representando, realizando o grande sonho de Conchita e por que não confessar: o meu também.

Em 1980, ela continuou participando da companhia de Abelardo Figueiredo, no Beco e no Palladium, além do show da cantora Rosemary, performando enquanto ela cantava suas canções. Já em 1982, ela participou do carnaval paulista com o grupo Iolanda Braga e as Mulatas, dançando e cantando no clube Sociedade Thalia em Curitiba, no Paraná. Ela 
continuou ainda participando dos shows de Abelardo Figueiredo, no final dos anos 80, e também no espetáculo Sampa Samba ao lado, novamente, de Rosemary e Katia Alves. Por fim, ela atuou com Tony Ramos na peça musical Meu Refrão Olé Olá em 1989 e afirmou que até recebeu uma cantada do ator. 

Iolanda como Ofélia em Jogo da Vida e da Morte (1972)

Ao entrar nos anos 90, Iolanda resolveu diminuir o ritmo, especialmente por que os shows ao vivo e os espetáculos noturnos estavam mudando. Depois, Iolanda trabalhou como babá, como cozinheira e resolveu fazer faculdade de Hotelaria, até estagiando, mas e não sendo contratada, como ela disse "por ser mais velha." Em 2018, morando ao lado de seus queridos pitbulls, Iolanda revelou em que adoraria cursar psicologia para finalmente "tentar entender a mente humana." 

Com dois projetos importantes em vista, inclusive uma autobiografia, Iolanda mostrou que, prestes a completar 77 anos de idade, na ocasião, ela continua mais ativa do que nunca, sem sinais de diminuir o ritmo. Infelizmente, 
Iolanda Braga faleceu aos 79 anos de idade, no dia 12 de maio de 2021, na casa da neta e da filha no Parque das Laranjeiras, em São Paulo, já debilitada por complicações da Covid-19 e demência.  

Confira nossa entrevista exclusiva com Iolanda Braga, que ocorreu no dia 29 de março de 2018, abaixo! É impossível não se cativar com a vida e a pessoa que é Iolanda!



Correção: o texto foi alterado desde o dia 27 de março de 2017, pois foram atualizados com informações disponibilizadas pela própria atriz e com pesquisas. 
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  1. Respostas
    1. Olá, Paulo, tudo bom?
      Acredito que sim, embora não tenha muito certeza já que os últimos rastros dela nos jornais são do final dos anos 80. Quem sabe um parente dela ou a filha vejam essa matéria e nos deem a informação, né?
      Fico na torcida!

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    2. Meu nome é Flora Cardoso Braga sou neta de Yolanda e graças a Deus ela está Linda e viva
      Vou achar uma forma dele se comunicar com os fans que não são poucos
      Ela agradece o carinho.

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    3. Oi, Flora eu que agradeço por você entrar em contato comigo para falar sobre sua avó maravilhosa!
      Espero poder fazer uma matéria maravilhosa com ela também, ao vivo!
      Manda um beijão para ela :)
      E muito obrigada a você por achar o site <3

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  2. Olá.
    Meu nome é Flora Cardoso Braga graças a Deus erdei esse sobre nome maravilho
    E SIM ela está Linda e bem viva.
    Vou providenciar uma forma de contato conos fans dela que não são poucos.
    Obrigada pelo carinho.
    Ela está agradendo tbm.

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  3. Que ORGULHO.
    Minha avó está viva sim e maravilhosa.
    Meu nome é Flora Cardoso Braga graças a Deus erdei esse sobrenome maravilho!!!
    Em breve encontrarei uma forma dele se comunicar com os fans dela que não poucos.

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  4. Estou ansioso para ver essa entrevista

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    1. Olá, tudo bom?

      Nossa entrevista com a Iolanda já está disponível, hoje, no final desta matéria e também pelo nosso canal no youtube pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=dF0m2glazHc&feature=youtu.be

      Conversar com Iolanda foi maravilhoso e esperamos que vocês curtam também!

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  5. Excelente matéria/reportagem, parabéns!

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  6. Olá, Edson, muito obrigada pelo elogio!
    Conhecer Iolanda foi um privilégio, ela é uma pessoa incrível!

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  7. Parabéns pela matéria! Assisti na época a novela "A Cor da Tua Pele" e nunca mais soube da Yolanda. Muito bom saber que está bem, bela e ativa.

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    1. Muito obrigada!
      A Iolanda é uma pessoa maravilhosa e fico muito feliz de tê-la entrevistado!
      Volte sempre :)

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  8. Numa reportagem bem antiga, soube que Yolanda Braga ficou magoada com a repercussão da mídia em relação a sua participação na novela A Cor da Tua Pele. Será que aconteceu realmente isto? Lá dizia que ela abandonou a carreira. Agora estou vendo outras informações que contradizem. Que bom. Eu assisti a novela. Foi uma atuação linda.

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    1. Olá, Edir, tudo bom?
      Quando conversei com a Iolanda, ela afirmou que amou participar da novela e que as pessoas ainda a reconhecem por esse papel e por Direito de Nascer.
      Infelizmente, ela não teve muitas oportunidades na televisão depois disso, mas sempre falou com muito carinho da novela.

      Pena que não passam essa novela e nem encontro em nenhum lugar, gostaria muito de assisti-la.

      Obrigada e volte sempre!

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  9. Muito legais a entrevista e esse resgate de artistas que fizeram história na TV brasileira.

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    1. Olá, Aline, muito obrigada!
      A Iolanda é uma mulher incrível e me senti muito honrada em entrevistá-la e resgatar um pouco dessa história!

      Volte sempre :)

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